Praticidade em Florianópolis


Hoje vou dar ênfase aqui a uma charmosíssima casa de sanduíches de Florianópolis! Ahhh como Tiago e eu amamos esse lugar! Aí é claro que eu tinha que contar o caso aqui, né? Merece um espaço especial, pois fez parte dos nossos momentos inesquecíveis na viagem!
O negócio é que estávamos o dia todo passeando na praia, andando debaixo de sol, aquela coisa toda, e depois ainda fomos visitar a Lagoa da Conceição! Lindíssima por sinal! Depois eu faço um post especial para ela! Ela merece! Então, depois de tantos passeios, bateu, é claro, aquela fome! Fomos andando de volta até descobrir um lugar muito charmosinho e gostoso, vendendo só sanduíches! Nós dois votamos em comer por lá mesmo! O lugar era convidativo. Fomos entrando e o ar condicionado de lá já foi nos confortando mais ainda! Fazia a diferença mesmo no momento, pois estávamos vermelhos igual a dois pimentões. Mineiro tomando sol dá nisso! Mas o que mais me chamou a atenção lá não foi o aconchego e nem o ar condicionado. O que nos deixou simplesmente atônitos, foi uma simples tesourinha sem ponta, usada por qualquer menino de primário. Era acessório de todas as mesas, e sabe para que? Para cortar sachês de catchup, mostarda e maionese! Foi a primeira vez que vi isso, e Tiago também! Onde quer que a gente vá, temos que nos virar cortando sachês com os dentes e com a unha, correndo o risco de espalhar condimentos para todos os lados! E geralmente é o que eu faço mesmo. Nunca dou sorte com isso, faço uma bagunça sem tamanho! Mas não ali, não naquela casa lindinha de sanduíches! Lá eu me mantive limpa, além de poupar a natureza, gastando menos guardanapo para limpar dedos, rosto e até a roupa! Achei o cúmulo da organização. Um objeto tão "bobinho", fazendo da casa um lugar com mais recursos para deixar o freguês mais, digamos... bem servido!
Hoje, onde quer que eu e Tiago vamos comer, lembramos, enquanto lutamos contra os sachês e sua resistência a serem abertos, das tesourinhas, tão singelas, comuns, e tão úteis, que nunca mais vimos em qualquer outro estabelecimento de qualquer outra região! É mais um motivo para dizer "E viva Florianópolis!".
Ahhh.. já ia me esquecendo! O molho de lá também é divino! Ainda descubro do que se trata, e quando descobrir, colocarei a receita aqui. Comemos molho com sanduíche.

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Igreja do Rosário - A lenda


Para quem gosta de Lendas, esse post de hoje é prato cheio! Falemos um pouco primeiro da cidade onde a lenda ganhou vida. Estamos em Diamantina/MG, uma linda e charmosa cidade história, desenvolvida a partir do ciclo do Diamante na região. Cidade da famosa Chica da Silva e também, mais tarde, do tão aclamado Juscelino Kubitschek. Ao falar de Diamantina, estamos falando de escravidão, sofrimento, exploração, pobreza e muito sacrifício. E é a partir daí que surge a lenda, a lenda que irei contar agora e que me fez arrepiar na época em que a ouvi.
São várias as Igrejas construídas em Diamantina, o que é normal em cidades históricas. Em todos os cantos da cidade há uma, sendo que, em uma das ruas, há duas, uma de frente para a outra. Mas a Igreja mais antiga da cidade é a Igreja do Rosário, construída em 1731 pelos negros escravos. Além de ser a mais antiga, ela é considerada pelos turistas como a mais charmosa! Através da fotografia acima não vai dar pra ver, mas há em sua frente uma árvore, e no meio dela, há um cruzeiro. É daí que vem a lenda, que é a seguinte: Na época da exploração de diamantes na cidade, um escravo foi condenado à morte por ter roubado um diamante. Porém ele jurou que não o havia roubado. Todos sabem muito bem que escravos não eram ouvidos, então a sentença de morte foi mantida. Já em seu leito de morte, ele disse que, para provar que era inocente e que não havia roubado os diamantes, ele mandaria um sinal, e então, foi morto.
Anos se passaram e tudo continuou no seu ritmo normal, quando uma árvore começou a nascer onde estava o cruzeiro, em frente à Igreja. A árvore nasceu e foi crescendo, até suspender a cruz, que ficou erguida. E se repararmos bem, a árvore cresceu através do cimento. Desde então, moradores e turistas de várias gerações, consideram o nascimento da árvore como um sinal do escravo, que foi morto injustamente, ao ser confundido com um ladrão de Diamantes.
Quando eu fiquei sabendo dessa lenda, estava exatamente em frente à Igreja, e à arvore com a cruz suspensa. Fiquei toda arrepiada com a lenda, e fiquei olhando e imaginando o sofrimento daquele escravo, e a árvore que pode ser fruto e prova da sua inocência. Vale à pena conhecer a Igreja, a cidade, que é linda, e a árvore famosa!

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Campeonatos de Surf



Estamos agora em Itacaré, Bahia! Estive lá por quatro dias em 2008, e já foi o suficiente para ver o quanto é maravilhoso e o quanto vale à pena voltar!
Iatacaré é uma cidade ainda não muito visada por turistas! Já recebe várias ao ano, mas nada comparada a destinos mais requisitados, como Porto Seguro e Salvador. Fica relativamente próximo a Ilhéus, e a estrada que liga as duas cidades é acompanhada pelo mar!
Itacaré é caractarizada por possuir uma vegetação ainda não tocada pelo homem. Matas naturais cercam as praias, além de grandes rochedos e muitos coqueiros. O mar é indescritivelmente belo, e suas ondas são gigantescas. Não é à toa que possui muitos campeonatos de surf ao longo do ano!
Falando em campeonato de surf, eles podem ser acompanhados por todos os turistas. Possui narração ao vivo, e quem quiser, pode achar um espaço nas pedras e acompanhar de "camarote" os aventureiros pegadores de onda!
Devido a esse grande número de surfistas na região, donos de pousadas e nativos aconselham não ir muito ao fundo na praia onde acontecem os campeonatos. Isso porque já aconteceu de banhistas serem literalmente "atropelados" por pranchas, chegando a levar à morte.
Várias lojas nas ruas do comércio vendem pranchas diferentes e muito bonitas, além de vários acessórios exigidos pelo esporte.
Nessa foto estou na praia da Tiririca, no mar onde acontecem esses campeonatos, que enchem a cidade de turistas, especialmente estrangeiros, mas disso eu falo depois!

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Até a próxima!

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Árvore do Amor















De Florianópolis/SC, diretamente pra Cabo de São Roque, lá no Rio grande do Norte! Quase que podemos dizer que são os extremos do Brasil, né?
Fomos ao Cabo de São Roque em um dia em que saímos de Natal, para visitar o litoral norte do Rio Grande do Norte. Natal oferece esses passeios de buggie, tanto para o litoral norte, quanto para o litoral sul. Mas disso eu falo depois!
Nas praias ali perto do farol do Cabo de São Roque, não tem banhistas, comércio, nem nada disso. Os turistas só passam por ali de buggie, percorrendo o litoral, com o buggie passando nas águas do mar e dando um banho em todo mundo de vez em quando. As paisagens são indescritíveis. Os guias levam os turistas até onde não tem como mais ir. Há uma erosão de areia que bloqueia o caminho. E justamente quando o percurso torna-se "sem saída", o guia mostra uma areia colorida. Isso mesmo! É como se fosse uma tinta natural. Sabe aquelas lembrancinhas de praia, que são uma garrafinha colorida, que servem como chaveirinhos, ou enfeites um pouco maiores? Então... são feitas com essa "tinta" natural que eles pegam nas praias! Passei um pouco no meu braço, e realmente é uma areia-tinta! Achei muito interessante!
Porém, esse post foi para relatar uma outra curiosidade que me deixou ainda mais encantada. No litoral, em meio a tanta areia, avistamos uma árvore imponente e muito bonita! Perguntei ao guia do que se tratava, foi quando ele disse ser a Árvore do Amor! Pedi para que parasse, queria ver de perto. É uma árvore bem grande mesmo, e com um formato diferente das que estou acostumada a ver. O guia foi contando que a árvore ganhou este nome - Árvore do Amor - porque dizem que os casais que se beijam debaixo dela, costumam permanecer juntos para sempre! E para reforçar esse pedido de união eterna, os casais amarram em seus galhos e raízes fitas. Há também marcas de nomes, corações e lembranças em geral, que marquem a passagem dos turistas por alí. Não é a toa que seu tronco é todo colorido e enfeitado!
É claro que não pude deixar de ir debaixo dela e fazer o meu pedido, né? Não estava com meu namorado e muito menos com uma fita em mãos. Mas não deixei de acreditar que um pedido sincero e um canudinho colorido amarrado já valeriam à pena! O que vale é a intenção. E vale mesmo! Completo já 1 ano de namoro neste mês!
Na foto, eu e a poderosa Árvore do Amor! Não deixem de ir conhecê-la quando tiverem a oportunidade de visitar o lindo estado do Rio Grande do Norte!

Vou repetir aqui meu e-mail: robertavonzastrow@gmail.com
Histórias diferentes e curiosas enviadas ganham espaço aqui, para um compartilhamento geral do que nosso mundo tem de bom!

Até a próxima!

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