Uma mensagem de Natal.


 Como uma apaixonada por Natal que sou, gostaria de deixar aqui para vocês, meus queridos leitores, uma mensagem que acho linda, e que combina muito com essa data que deve simbolizar união, magia, paz e muito amor! Já comecei com essa mensagem acima que pedi ao Tiago que fizesse para mim, e continuo com um texto que gosto muito, e que segue abaixo.

 A mensagem é a seguinte:


O NATAL

Ouvi dizer que o Natal perdeu seu significado...
Que deu lugar ao consumismo,
Árvores de Natal
e Papai Noel

Mas eu prefiro lembrar que neste Natal,
Por conta dos empregos temporários,
Muitas pessoas puderam resgatar um pouco de sua dignidade.

E que por conta do dinheirinho extra que receberão
Muitos pais e mães de família poderão
Oferecer uma mesa mais farta aos seus filhos

Prefiro lembrar que
por conta das Campanhas de Solidariedade feitas nesta época
algumas crianças ganharão, sim, algum brinquedo.

E que você...
Você poderá dar Aquele Abraço nas pessoas que você gosta
Mas que “por falta de motivo” pra abraçar
Ficou contido até agora...

E, talvez, neste momento você perceba que,
Bem ou mal,
No Natal, o Amor está em toda parte!

Mas, se ainda assim, você não quiser celebrar nesta data
Não tem problema:
Quero te convidar a viver com o Espírito do Natal
Todos os teus dias!

-Augusto Branco-


Neste fim de ano quero convidar todos a uma reflexão. Que paremos um instante que seja para agradecermos pelo ano que está chegando ao fim. É certo que nem sempre conseguimos conquistar tudo aquilo que almejamos, e que em algumas vezes as coisas não saem da forma como queríamos. Mas com certeza os bons momentos superam aqueles em que sofremos alguma decepção, e estou falando dos pequenos bons momentos: um abraço apertado, ganhar um bombom inesperadamente, olhar em volta e ver as pessoas que você mais gosta por perto, e com saúde, ter a chance de lutar por aquilo que se quer ou até mesmo comer o doce favorito. A vida está aí para ser vivida, e não para gastá-la reclamando. Momentos de insatisfação são inevitáveis, mas que possamos tentar manter a fé e a alegria em nossos corações, e que a esperança ganhe espaço em nossas mentes, uma luz dizendo que o próximo ano será ainda melhor do que este que está chegando ao fim.

 Agora é hora de agradecer, de orar, de pensar, repensar, e de sorrir para o ano novo, pois é Natal, e é no Natal que o coração se enche de tudo o que é bom para conservarmos em todos os dias de nossas vidas!

 Um beijo no coração de todos, um Feliz Natal, e obrigada pela companhia aqui no blog por mais um ano inteirinho! =)


Read Users' Comments (2)

A linda história de Mariane na Fontana di Trevi


  No post anterior contei a experiência da minha viagem à Roma com Tiago, e o quanto me apaixonei pela cidade e pela Fontana di Trevi. Contei inclusive sobre as simpatias que envolvem esse tão importante e especial ponto turístico da cidade, sendo uma delas a chance de jogar duas moedinhas em suas águas, estando de costas para ela, e conseguir, assim, encontrar um grande amor.

  Logo que divulguei o texto, uma leitora muito especial, a Mariane, comentou dizendo que essa simpatia funcionou com ela, sem ela nem ao menos saber que existia. A meu pedido, então, Mariane escreveu sua história e me mandou fotos, para assim podermos compartilhar com vocês, leitores, essa história de amor tão linda!

 Acompanhem e se emocionem!

Mariane de costas para a Fontana di Trevi


   "Depois de ler o texto sobre a Fontana di Trevi no blog e desconhecer a segunda tradição de jogar as moedinhas – rsrsrs - vi que parte da minha outra história começou exatamente ali!

  Fiz uma viagem em família pela Europa em Abril de 2008, e passamos em todos os principais pontos turísticos de Roma, curtindo muito todos eles. Mas ninguém sabe o porque de termos decidido repentinamente aterrisar no continente europeu. Aconteceu que eu namorei um rapaz durante 7 anos e estava noiva dele havia uns 8 meses e já tínhamos inclusive marcado data do casamento, fechado igreja, contratado todos os fornecedores e tinha mandado fazer meu vestido de noiva! Felizmente, minha vida tomou outro rumo quando, por parte dele, houve a decisão de que nossos caminhos não seriam mais os mesmo, faltando somente 3 meses para o grande dia.

  Logicamente chorei e sofri muito por não ter tido um motivo e uma explicação plausíveis para o rompimento. Minha família, muito mobilizada com essa situação, teve a excelente ideia de me levar para conhecer lugares diferentes, com a intenção de me ajudar a superar esse momento, e me mostrar o quanto a vida não só pode nos ensinar, como também tem coisas muito boas para serem vividas. Posso dizer que foi a melhor coisa que eles fizeram e me proporcionaram!!!

   Durante o Tour do Roma Iluminado, passamos pela Fontana di Trevi, e como eu amei aquela cidade. Fui muito empolgada jogar a moedinha nas águas da Fontana, porque a única coisa que eu desejava era voltar para lá novamente. Mas, para o registro perfeito, acabei perdendo as contas de quantas moedinhas eu acabei mandando! No outro dia, precisava vê-la novamente, agora durante o dia, e mais uma vez segui apostando nas moedinhas.



No dia seguinte...


   Bom, por enquanto minhas moedinhas ainda não me fizeram retornar à cidade. Talvez porque me preparou algo muito especial! Meu esposo apareceu na minha vida pouco menos de 12 meses depois de brincar com uma tradição que eu ao menos tinha ouvido falar!

Mariane e André, já noivos, em Punta Cana.


 Ficamos noivos com 6 meses de namoro, nos casamos depois de 1 ano, e já estamos há 2 anos casados, planejando nossa viagem juntos para curtir Roma e, lógico,continuar seguindo a tradição".


Casamento 


         Mariane, agradeço por dividir conosco sua linda história de amor. Ela mostrou o quanto a vida pode nos reservar surpresas maravilhosas, e também o quanto Roma realmente é uma cidade encantada! rs.

    Quem tiver histórias lindas assim, pode me enviar que também publicarei aqui no blog! =)


Read Users' Comments (4)

Fontana di Trevi


 Conhecer Roma foi um dos presentes que ganhei em 2011. Eu sempre tive aquela admiração pela Itália, sempre tive vontade de aprender a falar italiano (é a próxima língua que irei aprender, depois de me certificar de que realmente aprendi o alemão), e sempre achei as cidades italianas um luxo. Portanto, ao desembarcar no aeroporto Fiumicino, em Roma, e ver anúncios em italiano, bandeiras da Itália e fotos da cidade, entrei em estado de êxtase. Era algo tão inacreditável que a ficha custou a cair.

 Saímos do aeroporto e já avistamos vários ônibus da cia. aérea Alitalia, que levam os passageiros ao centro de Roma. Porém preferimos fazer o trajeto com ônibus de turismo que fazem o mesmo percurso por um preço mais camarada. Os dois deixam os passageiros em frente à estação central de Roma, que ficava já próximo ao nosso hotel. Foi a conta de deixarmos as malas em nosso quarto e já irmos passear.

 Antes de começarmos mesmo o tour pela cidade, almoçamos em um restaurante típico italiano, e comemos macarronada, é claro! Eu precisava muito comer comida típica italiana para consolidar ainda mais meu sentimento prazeroso de estar visitando a capital do país. E aí sim, logo após, fomos passear pela cidade.

 Estávamos caminhando e observando cada rua, cada estátua secular, cada beco e construção antiga, tirando fotos e imaginando como tudo já havia sobrevivido a anos e anos de história. E assim fomos seguindo, até que caímos no cruzamento de 3 ruas, e no centro desse cruzamento estava nada mais nada menos do que a Fontana di Trevi.

 Tiago tinha plena noção de que estávamos indo para lá, já que era sua segunda vez em Roma, mas ele não quis me contar nada justamente para ver a minha reação. Eu simplesmente não acreditei quando vi a Fontana di Trevi bem na minha frente, com todo o seu tamanho e autoridade, sua beleza, o barulho tão alto de suas águas e a quantidade de turistas tão admirados quanto você à sua volta. A todo momento vemos fotos da Fontana di Trevi em revistas e sites, mas acredite, é muito diferente quando a vemos ao vivo. Parece ter alguma magia nela que te deixa hipnotizado, que faz com que o visitante não consiga parar de olhá-la. Eu fiquei um bom tempo em silêncio, imóvel, observando cada detalhe, como se mais nada nem ninguém existisse no mundo. É impressionante como, há tanto tempo, foi possível construir uma obra de tamanha perfeição, com métodos ainda tão arcaicos. Acho que esse tipo de pensamento, inclusive, é o que mais intriga quem está cara a cara com ela. 

 Após vários minutos processando a informação de que estávamos frente a frente com a maior fonte barroca da Itália, resolvemos tirar muitas fotos. E é aí que vem nossa primeira dica. Próximo à fonte, fica uma porção de indianos com máquinas polaroide a tiracolo. Eles ficam rondando os turistas que estão bastante distraídos com o monumento, e acabam se oferecendo a eles para tirar uma foto com as próprias máquinas desses visitantes. Após fazerem essa inesperada gentileza, eles pedem para tirar uma outra foto, porém, desta vez, com suas máquinas polaroide. Ainda meio confusos os turistas acabam aceitando, e após a fotografia ser tirada, eles cobram 20 euros por uma simples foto de máquina polaroide, que fica com a qualidade péssima. Isso aconteceu conosco, e achamos um absurdo seu oportunismo, já que acabam se aproveitando do momento para conseguir dinheiro de quem está visitando a cidade, distraidamente. Acabamos nos desvencilhando deles, mas esse momento de aborrecimento acabou sendo inevitável. Minha dica então é que, ao visitar a capital italiana, as pessoas se recusem a ter fotos tiradas por esses indianos. Não se trata de uma gentileza, mas sim de oportunismo para conseguirem do turista 20 euros por uma foto polaroide de péssima qualidade. 

 O que também pode-se fazer na Fontana di Trevi, além de admirá-la, e que é o que mais se vê por lá, é jogar, de costas para o monumento, uma moeda em suas águas cristalinas. Isso representa uma simpatia para que haja uma nova chance para o turista de voltar à Roma. É impressionante como o fundo da fonte fica coberto de moedas, que acabam sendo varridas de lá com frequência pelos funcionários da prefeitura. Esse dinheiro ajuda a manter a conservação da belíssima Fontana! E para aqueles que estão solteiros e querem arrumar um amor, basta jogar duas moedas em suas águas, também de costas, para assim encontrar sua alma gêmea ainda na cidade de Roma. Os deuses estão por lá, de olho. Quem sabe a simpatia não funciona mais rápido do que se espera? ;)

 Quando foi construída, em 1735, a Fontana di Trevi era "somente" a representação do fim de um arqueduto que levava águas límpidas e virginais para o povo romano. Hoje ela é muito mais, significando história, beleza, imponência e importância mundial, que já passou por séculos de existência, e será motivo de cada vez mais visitas ao longo de intermináveis gerações, todas ávidas por conhecer um monumento que não envelhece nunca.

 Visitem a Fontana di Trevi =)



Read Users' Comments (4)

Hotel delícia em Rothenburg ob der Tauber


 Quem costuma vir aqui no Beira do Caminho ler meus posts sabe que eu virei fã número um da Rota Romântica localizada no sul da Alemanha, ali no estado da Baviera. Rothenburg ob der Tauber foi uma das cidades mais encantadoras que visitamos, e para quem quer dar uma lida sobre ela, tem esse e esse outro post que eu já havia escrito.

 Eu não sou de falar de hotéis por aqui, mas quero muito falar do que ficamos lá em Rothenburg, justamente porque gostamos dele demais, e foi muito especial para nós termos nos hospedado lá, além de os donos serem muito simpáticos, agradáveis e receptivos. 

 O nome do hotel é Gästehaus Edith, é o da fachada branca da foto acima. As janelas dos dois andares de cima são dos quartos, e as do primeiro andar são do restaurante do hotel, que se chama Spätzle Schwob, e é a coisa mais charmosa do mundo, com mesinhas de madeira, janelas com cortinas, forros de mesa bordados, velas, e todo aquele charme e conforto de cidade de interior. Um verdadeiro colírio para os olhos. O casal, dono do hotel, já te recebe com um baita sorriso, e se diz à  sua total disposição.

 Gästehaus Edith fica no coração do centro histórico medieval de Rothenburg, bem pertinho da Praça do Mercado, local bem turístico da cidade. Para aqueles que se sentem mortos sem internet - eu sou uma dessas pessoas - o hotel disponibiliza Wi-Fi, e para os visitantes que querem mesmo é comer uma comida regional típica, tem o cardápio tipicamente alemão.

 Os quartos são temáticos, tendo decorações baseadas em países. Nós ficamos no quarto Egípcio, tendo esfinges, Nefertiti e pirâmides para onde olhávamos. Não sei quais são os outros países-tema, mas provavelmente são charmosinhos iguais ao nosso. Os quartos também possuem banheiro privativo, secador de cabelo, aquecedor e TV a cabo

 Tudo é muito lindo, e te faz sentir em uma casinha de boneca, em uma cidade que já parece uma vila inteira de bonecas. A sensação é deliciosa.

Quartinho Egípcio



Corredor do hotel.

Outro corredor do hotel.

Janelinha fofa do restaurante do hotel.

 O café da manhã é incluso no preço e uma delícia, com várias opções, inclusive sem açúcar. Tinha café, leite, chá, achocolatado, iogurte, cereais, frutas, pão fresco, geleia, manteiga, salame, presunto, queijo, bolo e essas coisas delicinhas de um café da manhã completo.

 Gostou? Então visite Rothenburg e se hospede no Gästehaus Edith, um hotel gostoso, em conta, no coração da cidade e com pessoas extremamente receptivas.

 Para quem quiser dar mais uma olhada, vejam aqui no Booking.com.

 Saudades de Rothenburg ob der Tauber...

Vista do nosso quarto.

Read Users' Comments (0)

As praças de BH


 Quem me conhece sabe que um dos maiores orgulhos que tenho é de ser belo horizontina. A capital mineira BH, como é carinhosamente chamada, é uma cidade muito bonita e boa para se viver - meus conterrâneos não me deixam mentir - e um dos programas preferidos meu e do Tiago é passear pelas praças da cidade aos finais de semana. 

 São três praças, dentre outras, que dividem nossa preferência: Praça do Papa, Praça JK e Praça da Liberdade. As três são muito bonitas, e costumam oferecer diversas atrações para quem decide passar bons momentos ao ar livre. São concertos, festivais de Jazz, feiras de livros, teatro, shows, eventos de incentivo ao cuidado da saúde, dentre outras inúmeras atrações que costumam chamar a população para esses locais. Há uns dois meses, por exemplo, Tiago e eu fomos no show da Roberta Sá que teve na Praça JK, no gratuito Festival Natura.  Foi bastante agradável ir a um show com música boa e ao ar livre. Ano passado também minha irmã foi a uma corrida de carros fabricados por populares, lá na Praça do Papa, e disse que foi bem divertido, e que atraiu uma multidão.

Show da Roberta Sá na Praça JK

 Mas não precisa haver eventos para que um passeio por essas praças se torne um belo e prazeroso programa de fim de semana. Tiago e eu, por exemplo, costumamos ir apenas para passear, namorar, tomar água de coco, comer milho verde, observar o pôr-do-sol e as crianças brincando. É uma verdadeira terapia para nós fugir um pouco de tecnologias apenas para curtir a natureza, além de tirar belas fotos. 

 Vejam o que mais chama a atenção em cada uma dessas praças:

 Praça do Papa
 Essa praça fica no alto da cidade, ao final de uma das maiores avenidas de Belo Horizonte: a avenida Afonso Pena. Ver o pôr-do-sol de lá é motivo de inspiração para muitas pessoas, e o mais gostoso de lá é sentar em um de seus bancos e curtir a vista para a cidade, que é magnífica. Já vi muitas pessoas por lá fazendo piqueniques em seus gramados, enquanto observam um belo pôr-do-sol.

Bela vista de BH, da praça do Papa

 Praça JK
 A praça JK está localizada na avenida Bandeirantes, não muito longe da praça do Papa. Por ali há mais crianças brincando, pessoas se exercitando, e um quiosque com água de coco bem gelada. O pôr do sol também é lindo, refletindo a bela Serra do Curral que forma um  paredão por trás da praça. 

Playground para as crianças

Entardecer na praça JK

Água de coco <3 p="p">

 Praça da Liberdade
 A praça da Liberdade, mais do que tudo, é beleza. É um cenário para fotos dignas de concurso, e de uma paz imensa para quem senta em seus bancos e decide observar a natureza e os belos prédios que tem em seu entorno - inclusive do Oscar Niemeyer. É um local muito utilizado pelos belo horizontinos para caminhadas, e suas palmeiras imperiais dão um charme ainda maior. Na época de natal a praça fica ainda mais bela, pois a prefeitura enfeita tudo com muitas luzes e papais noéis. É um passeio e tanto para todas as idades.

Natureza na Praça da Liberdade

Natal na Praça da Liberdade

 Praça da Estação
 A praça da Estação não é destino de muitas visitas nossas, mas quem está em BH deve dar uma passada por lá. A praça abriga o Museu de Artes e Ofícios, com tudo que era usado por trabalhadores em vários locais de Minas Gerais. É interessante, diversificado e moderno.

Praça da Estação

Museu de Artes e Ofícios



 E então, gostaram? BH tem é muito mais, fiquem ligados ;)


Read Users' Comments (0)

Outono em Praga - Lindas Fotos


 O Outono costuma ser a estação que mais me inspira. Acho lindo as folhas cobrindo o chão das cidades, formando um tapete de cores características - amarelo, marrom e vermelho escuro. Ao passar três meses na Europa, aprendi a gostar ainda mais do Outono, pois no hemisfério norte, todos sabem, as estações costumam ser mais definidas. E os dois lugares que mais me encantaram com seu Outono deslumbrante foram Berlim e Praga.

 A viagem para Praga foi muito especial, já que ganhei de presente de aniversário de namoro, do meu Tiago. É um ótimo passeio para se andar de mãos dadas, aproveitar o friozinho que já faz na cidade, namorar muito e curtir vistas que parecem ter sido tiradas de um filme. Na verdade, o visitante se sente em um filme, daqueles antigos e bucólicos, sabe?


Essa construção ali atrás é um restaurante muito charmosinho. A vista é para o alto da cidade.


Nós dois na praça do Relógio Planetário, lindo de viver!

No fim da tarde já começa a ficar mais friozinho...


Falei que é romântico... até ensaio de noivos estava tendo por lá!



Olhem só as cores das folhas no chão, que lindo!


Tapete de folhas! *_*

Essa vista é da descida do castelo.

Essa foto é a pedido do namorado ;)

Rio lindo que corta a cidade.

 Bom, essas são algumas das fotos que mais caracterizam o Outono em Praga, que é lindo e inesquecível. Quem gosta de um clima mais friozinho e quer namorar, é a época ideal para visitar a capital Tcheca - Outubro, Novembro e início de Dezembro, depois já começa a nevar.

 E para quem simplesmente gosta de lindas paisagens, Praga é um excelente destino para o ano inteiro!

 Em breve, post sobre os passeios que se pode fazer em Praga! =)


Read Users' Comments (0)

Zoológico de Berlim

 Essa semana li uma notícia que, confesso, me deixou chateada. Morreu, no zoológico de Berlim, na quarta-feira dia 22, o urso Panda mais velho do mundo. Eu visitei o zoológico no fim de Outubro do ano passado, com o Tiago, e os dois animais que eu mais ansiava ver eram justamente o urso Panda, e os ursos Polares. E quando finalmente encontramos a jaula dele, "pandinha" - pois o zoológico de Berlim é enorme - , fiquei encantadíssima com sua folga, deitado de barriga para cima, comendo bambu. Aí recebo a notícia de que morreu, muito triste.

 O Panda se chamava Bao Bao, tinha 32 anos, e morava no zoológico de Berlim desde a década de 80, quando a China o deu de presente para a Alemanha, como um símbolo de abertura de mercados entre esses dois países. Sempre foi um dos animais mais requisitados no zoológico, e tanto é verdade que custei a tirar uma foto com ele ao fundo, devido ao grande número de visitantes tentando se aproximar. A melhor foto que conseguimos tirar foi essa abaixo. Olhem só que fofura!


 As causas de sua morte ainda não foram divulgadas, mas provavelmente faleceu de causas naturais, já que funcionários disseram que morreu de forma tranquila, enquanto dormia.

 Todos se lembram também do ursinho polar Knut, que nasceu no zoológico, ficou mundialmente famoso após ser rejeitado pela mãe, o que levou com que fosse tratado e amamentado por funcionários. Acabou morrendo por epilepsia, aos quase 6 anos de idade.


 O zoológico de Berlim também pode oferecer cultura para seus milhares de visitantes, já que houve um outro fato que marcou muito a história do local: a Segunda Guerra Mundial. Durante os combates que assolaram a cidade e o país, houve confrontos dentro do zoológico. Os animais, é claro, sofreram com isso, tanto que 97% deles morreu. A área do zoológico foi alvo de bombardeios e de confrontos em terra, e as marcas estão pelas paredes até hoje. Vejam abaixo essa foto de uma estrutura de lá, coberta de buracos de tiros:


É realmente lamentável, pois até quem não tinha nada a ver com isso, sofreu com esse ato de barbaridade.

 Mas o zoológico de Berlim também coleciona boas notícias, como por exemplo a do mais novo integrante da fauna local: um filhotinho de Elefante asiático que nasceu no último dia 12. Mal chegou ao mundo e já estava desfilando ao lado de sua mamãe, fazendo valer mais ainda o ingresso daqueles que estavam no zoológico no momento. Vejam só se não de de derreter corações:

Fonte: G1 (http://migre.me/asbD7)

 Para quem vai ficar uma quantidade de dias considerável na cidade, e também para aqueles que amam animais e curtem um passeio ao ar livre, o zoológico de Berlim é uma ótima pedida. Além de possuir lindas paisagens, de ser envolto pela natureza e totalmente organizado, é o zoológico com a maior variedade de espécies no mundo. Nele os visitantes encontram de tudo: Répteis, aves, mamíferos, peixes, anfíbios, roedores, muitos deles provenientes dos quatro cantos do mundo. Fiquei encantadíssima com os Suricatos, com um Gorila mal humorado, fiquei cara-a-cara com um Leão nervoso, com Tigres, fiquei eufórica com os Pinguins e encantada ao dar cenouras na boca de animais típicos dos alpes (não me lembro o que exatamente eles eram. rs).

O que separa os visitantes dos leões é apenas uma grade e cerca de 1 metro de isolamento.



Os Pinguins sempre muito fofinhos.

Organização impecável do zoológico.

Cada detalhe dá um charme e faz a diferença.

  Para entrar no zoológico de Berlim, o visitante deve desembolsar 13 Euros por pessoa. Peixes e outros bichos marinhos e de água doce ficam em um local fechado dentro do zoológico. Para entrar é necessário pagar mais um ingresso. O valor não sabemos ao certo porque não chegamos a entrar. Nosso tempo estava contado, e isso me leva a outra dica importante: Separe um bom tempo para a visita. O zoológico é realmente muito grande, e as atrações são de perder de vista. Vale a pena tirar uma tarde inteira, ou até mais.

 Para a criançada, há um quiosque que vende a pelúcia de praticamente todos os animais que se encontram no zoológico. É irresistível.

 Quem quiser dar mais uma olhadinha e navegar, este é o site do zoológico de Berlim. Está todo em alemão mas já dá para ver umas fotos bem lindas.
 E para quem quiser mais fotos ainda, este é o endereço no Flickr do Tiago.
 Bom proveito ^ ^

Read Users' Comments (0)

Roteiro dos sonhos! - Parte 2

 E então, preparados para continuar o passeio inesquecível pela Baviera? Então vamos lá! Lembro-me que paramos na cidadezinha de Oberammergau, onde a excursão faz um pit stop para compras. Depois desses 40 minutos que passam como se fossem 5, retornamos ao ônibus e aí sim seguimos para a última porém mais esperada parada do passeio: o Castelo Neuschwanstein, em português, "Castelo Nova Pedra do Cisne". Pois é, os alemães não separam as palavras na hora de escrever, o que acaba se tornando grandes palavrões para os nativos da língua latina.

 Para quem não sabe, o Walt Disney já visitou esse castelo, e ficou tão apaixonado que decidiu fazer um inspirado nele: o Castelo da Cinderela, presente lá no Magic Kingdom, Walt Disney World, na Flórida. Inclusive já fiz um post aqui no blog sobre as inspirações de Walt Disney para seu mundo tão encantador. Para quem quiser dar uma lida, segue o endereço: Inspirações de Walt Disney
Bom, se o Walt Disney se encantou pelo castelo, qualquer um se encanta, não é mesmo? E eu sou mais uma apaixonada por ele, sempre doida para conhecê-lo desde que tomei conhecimento a seu respeito. E esse sonho virou realidade no dia 29 de Novembro do ano passado.

 Então continuando, já dentro do ônibus, percorremos mais um tempo de viagem até nos aproximarmos de umas montanhas, sendo mais específica, dos Alpes. Foi quando o namorado disse "olha ele lá, em cima do Alpe". Na minha imaginação de "Fantástico mundo de Bob", achei que veria uma construção gigantesca, com foguetes explodindo atrás, e um príncipe e uma princesa loirinha se beijando na varanda. No auge da empolgação mal lembrava eu que o Alpe em que ele se encontra é bem maior que ele, logicamente. Então, exageros à parte, a primeira visão que tive do meu "Castelinho amado", como o chamo carinhosamente, foi essa da foto abaixo. Está mais à esquerda na fotografia, que foi tirada quando já havíamos descido do ônibus, pois de dentro dele não enxerguei quase nada.


 O Neuschwanstein estava em obras, mas somente a parte de trás dele, o que não interferiu nas fotos e nem na magia do momento. Procurei saber por lá e descobri que é comum haver reparações em sua estrutura, já que é uma construção secular e não pode ser deixada sozinha, até por questão de segurança dos turistas, que não são poucos.

 Desci do ônibus achando que já iríamos até ele, mas a guia retira nossos ingressos no local e nos informa o horário de cada visitante subir até ele. Os horários são programados e só podemos entrar na hora exata que consta nos ingressos. Mesma história que conto por aqui sempre: chegou atrasado, fica de fora. Lembro-me que o horário de Tiago e eu entrarmos era às 15:20h, sendo que descemos do ônibus era por volta das 12:00h. Tínhamos então mais de 3 horas para almoçarmos e subirmos até lá. Detalhe que a subida é longa e o turista pode fazê-la de 3 formas:
 1) de ônibus, que demora um pouco para passar e deixa os visitantes não tão perto do castelo (preço: 1,80 euros)
 2) de charrete - sim, como os moradores do castelo na época deviam fazer (é o único que funciona quando se está nevando).
 3) a pé - em torno de 40/45 minutos caminhando.
 E detalhe que para descer de lá de ônibus não é possível, pois ele desce por outro caminho. Ou seja, para descermos de lá temos apenas as duas opções restantes.

 Para subir de charrete, devem ser desembolsados 6 euros, e para descer mais 3 euros. Acabou que decidimos subir a pé mesmo, já que queríamos ir passeando pelo caminho que passa no meio de árvores, como em um bosque encantado, além de ir fotografando e respirando o ar puro da montanha. Outro motivo de termos decidido seguir a pé, foi o "caminhar logo após almoçar", que acreditamos fazer bem para a saúde. Para quem acha o contrário, a charrete é uma ótima opção.

 Porém, antes de subirmos, fomos almoçar. A guia nos indicou o restaurante do Hotel Müller, que fica por ali, mas decidimos almoçar no Lisl Jägerhaus, que é um hotel também à beira do Castelo. É lindo e, como tudo por ali, também entra no papel de romântico, valendo à pena para quem decidir passar uns dias na região, apreciando a paisagem alpina. Por lá resolvemos almoçar uma salada, que por sinal tem um molho muito gostoso, massa, para nos dar energia para subir a montanha depois, e refrigerante.

Cardápio do restaurante do hotel

Essa é a foto do hotel Lisl Jäderhaus

 Após almoçarmos resolvemos subir para irmos com calma, sem chance de perdermos o horário, e também para contemplar a paisagem sem pressa. Mas antes observamos o castelo do pai do rei Ludwig II, que fica na montanha oposta ao restaurante. É um belíssimo castelo também, mas claro que nem chega aos pés do Neuschwanstein.


 Começamos a subir. Não vou mentir. A subida a pé é bom, permite ao visitante ver as paisagens com mais calma e mais de perto, mas não deixa de ser cansativa. A média de tempo de subida é de 45 minutos, dependendo do ritmo da pessoa, claro. E no final ainda tivemos que dar uma corridinha, já que ficamos tão encantados com a vegetação, e com a vista que vai surgindo no decorrer do caminho, que acabamos gastando mais tempo do que calculamos. Seguem abaixo fotos do caminho e da vista maravilhosa que aguarda o turista.


O dia de céu azul ajudava ainda mais a deixar tudo lindo!


 Depois de um tempo fotografando e caminhando, você começa a achar que não vai chegar nunca, quando aparece a primeira vista que se tem do castelo, quando o visitante já está aos pés dele. É de emocionar. Além de ser enorme, a pessoa passa a viagem toda na expectativa, percebendo com sua visão que tudo vale à pena.

Primeira vista do Neuschwanstein.

 Mais um tempinho caminhando e chegamos em sua entrada.

Portão de entrada do Neuschwanstein

A vista lá de cima é encantadora.

 A partir do momento que o visitante entra pelo portão do castelo, já avista as catracas e o relógio que indica os horários e os números dos ingressos. As visitas, como eu já disse, são dividias por horários, e cada horário engloba um grupo de pessoas. Assim que o horário que consta em cada ingresso é sinalizado no relógio, o grupo correspondente se aproxima da catraca e o guia responsável já o acompanha para o interior do castelo. Um detalhe essencial é que é proibido máquinas fotográficas no interior do Neuschwanstein, o que me proibiu de tirar fotos lindas lá de dentro e da vista de seu interior também. Uma pena.


 A visita ao castelo dura 30 minutos. Muito pouco tempo para um castelo tão lindo e cheio de detalhes como ele, mesmo não visitando todos os seus andares. O Rei Ludwig II faleceu antes do castelo ficar pronto, mas ele chegou a morar uns meses nele, tanto que seu quarto de dormir está até hoje intocado, bem como seu escritório, onde ele assinava os documentos referentes ao seu reinado, sua sala de jantar e de festas. A vista de seu escritório é a mais linda, sendo de frente ao lago que fica mais ao fundo. Até brincamos no momento da visita que trabalhar com aquela vista devia ser muito fácil. Uma das passagens que dão para seus aposentos é, pode-se dizer, a reprodução de uma gruta, com paredes irregulares de pedra, estalactites e um fio de água corrente, um encanto. E já no interior dos aposentos há sua cama, que parece ser bastante confortável, um guarda roupa, e o que mais me chamou a atenção: uma cadeira personalizada, bem ao lado de sua cama, com uma mesinha acoplada, feita para o Rei ler seus inúmeros livros, obras para todos os gostos que o divertiam e faziam com que o tempo passasse. A história desse Rei é muito interessante. Como ja havia dito, farei em breve um artigo sobre ele.

 Há também o salão de festas, que nunca chegou a ser utilizado. É enorme, imponente, muito bem decorado com tapeçarias e ouro, estátuas e lustres monumentais. A vista, magnífica!

 Ainda no interior do castelo, ja na hora de deixá-lo, há uma loja com tudo que o turista quiser levar para se ter lembranças do Rei Ludwig II e de seu castelo encantado Neuschwanstein. São livros, canetas, miniaturas do castelo, marca-livros, ímãs, cartões postais, camisas e muito mais. É tentador, então já sabendo disso, separe um dinheiro para gastar por lá.

 Ao sairmos do castelo, fomos na ponte que fica atrás dele, a uns 10 minutos caminhando pelo meio da floresta que o cerca. É muito interessante ir até essa ponte, primeiro porque ela tráz a vista mais linda que se tem do castelo, que é aquela que sai em revistas e cartões postais, segundo porque o caminho que leva até ela proporciona mais vistas sensacionais. E em terceiro porque abaixo da ponte tem um abismo. Eu tive vertigem ao olhar lá de cima, então para os aventureiros de plantão, é muito bacana.

do alto da ponte, olhando lá para baixo

na ponte.

 Uma dica importante é programar essa ida à ponte antes de visitar o castelo. Isso porque as visitas costumam acabar perto do horário de descer a montanha toda de novo e chegar ao ônibus de turismo para ir embora. Então ir antes é sinônimo de ir com calma, curtindo tudo sem pressa. Tiago e eu fomos depois, o que nos deixou um tanto apavorados, pois já havia dado hora do ônibus ir embora e ainda estávamos descendo a montanha, correndo igual dois desesperados. Nossa sorte é que teve gente do nosso grupo que conseguiu atrasar mais ainda, então o ônibus esperou.

Vista do caminho para a ponte. Uma das casinhas lá em baixo é o hotel onde almoçamos

Castelo visto da ponte.


 A volta para Munique, para compensar o cansaço final, foi uma calmaria só. Dormindo, dormindo, dormindo.

 O passeio ao Neuschwanstein, posso definir como a realização de um sonho, um passeio encantado, um dos melhores e mais felizes dias da minha vida.

Inesquecível!

 Gostaram da visita ao castelo? Nem preciso falar que recomendo né!
 Conforme falei no final do artigo anterior, o site Voilà Madame está com promoções na compra de tintas para os cabelos. São produtos alemães, aproveitem =)

Read Users' Comments (0)