Lugares mais visitados do mundo


Aí está um mapa divulgado, que representa as áreas mais intensas de turismo no mundo, segundo o Panorâmio, site de fotos da google. Segundo o mapa, as àreas amarelas são as que recebem turismo intenso, as vermelhas recebem turismo médio e as azuis as que recebem pouco ou nenhum turismo. As áreas cinzas indicam que não há visita alguma.
Essa pesquisa foi baseada em análises de fotos no Panorâmio. Foram examinadas as fotos, como onde foram tiradas para que se obtivesse esse resultado. Tudo bem que as áreas com cores intensas realmente indicam as mais visitadas no mundo, mas será que as áreas azuis e cinzas são realmente pouco ou nada focos de turismo?
Acredito que turistas tenham vários tipos de comportamentos quanto a fotos tiradas em suas viagens. Muitos ainda acreditam na magia de revelar as fotos e colocar em um álbum personalizado (eu ainda sou adepta a essa ideia. Gosto de ter tudo em mãos), outras acham melhor apenas gravar em cd's e guardar como recordações que um dia voltarão a ver. Existem também as que gostam de expor suas fotos, aí sim as disponibilizam em sites como Picasa, Flickr, além dos sites pessoais, como blogs, Orkut e Facebook. Pelo menos aqui no Brasil, não são todos que conhecem o Panorâmio. Sinceramente nunca soube de ninguém que posta fotos lá. E isso quer dizer que brasileiros não viajam? Não mesmo! Brasileiros andam se virando, mas andam viajando! Tenho reparado e vejo um número cada vez maior de pessoas buscando conhecer o exterior, ou o Brasil mesmo, querendo ver mais coisas, conhecer mais culturas e mais paisagens diferentes. Ando percebendo muita gente investindo na própria cultura.
Portanto, penso que seria bom pensar que pode haver muito mais turismo nas áreas azuis e cinzas do que a Panorâmio indica. Mas podemos já ter certeza que Europa, Ásia, EUA e uma pequena parte do litoral Brasileiro ainda ocupam uma incrível faixa da atenção dos turistas!

Aproveitem e participem da Enquete: Qual região do mundo vocês possuem mais vontade de visitar?

Quer compartilhar informações ou opiniões? É só me mandar um e-mail: robertavonzastrow@gmail.com

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Convento de Mafra


Já ouviram falar no convento de Mafra, em Portugal? Não? Pois saibam que este convento tem muito mais a ver com o Brasil do que vocês imaginam.
Fiquei sabendo desse convento quando meu namorado, que está lendo o livro A Ira de Deus, que relata o terrível terremoto que ocorreu em Portugal, no ano de 1755, me contou que esse convento foi construído com riquezas que os portugueses tiravam do Brasil no período colonial. Isso mesmo! Se quisermos recuperar boa parte da nossa riqueza, é só “carregar” pra cá o convento de Mafra.
Bom, vou contar melhor a história. Quando o Brasil ainda era colônia de Portugal, e predominava o cultivo da cana de açúcar, Portugal acabou começando a ter uma baixa considerável nos lucros ligados a essa fonte de renda, já que essa prática passou a se tornar comum dentre as grandes potências, aumentando dessa forma a concorrência. Alguma providência, portanto, precisava ser tomada para que o lucro voltasse a ser alto. Sendo assim, os portugueses começaram a explorar com mais afinco o interior da colônia Brasil, encontrando, onde hoje é o Estado de Minas Gerais, riquezas minerais como ouro e diamantes. Essa descoberta fez o até então rei de Portugal, D. João V, enriquecer de forma abrupta, e não seria estranho se toda essa riqueza não tivesse lhe subido à cabeça.
A mais suntuosa providência tomada por D. João V com relação a sua riqueza, foi construir em Mafra, terreno plano que fica a 40 km ao norte de Lisboa, um Palácio-Convento, que reuniu um charmoso estilo barroco e inúmeras riquezas. Um de seus objetivos era superar o Palácio dos Reis da Espanha e a Catedral de São Pedro, no Vaticano. Foram encomendadas estátuas de Roma, e 45 mil trabalhadores de toda a Portugal, chegando a paralisar o país durante sua construção, uma vez que as terras ocupadas por esses trabalhadores deixaram de ser cultivadas. O trabalho na obra envolvia dias e noites de muita dedicação, e cerca de 6 mil soldados vigiavam-nos para que tudo fosse construído a pleno vapor.
Com a dificuldade que se estabeleceu no país devido à falta de cultivo e de trabalhadores disponíveis, sem contar as perseguições da Inquisição, boa parte da população portuguesa saiu de Portugal em busca de uma vida melhor no Brasil.
Realmente o Palácio-Convento foi construído bem rápido, e sua bela e suntuosa construção até hoje causa a admiração de muitos turistas que visitam a região. D. João V e sua esposa nunca chegaram a dormir lá, procurando o local apenas para descanso e caça, porém reis posteriores usufruíram bastante do espaçoso e dos mais de cem quartos presentes em seu interior.
Felizmente o Convento de Mafra não sofreu danos com o terremoto de 1755, e está disponível para ser apreciado até hoje, em Mafra.
Quem gostou da história e quer mais informações, leia o livro A Ira de Deus, do autor Edward Paice. Além de uma pincelada sobre Mafra, o livro tráz a história de Portugal, e sua devastação pelo terremoto.

Quem tiver alguma história interessante para contar, me mande um e-mail: robertavonzastrow@gmail.com

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Diferenças Culturais


Resolvi falar sobre diferenças culturais nesse post, como resultado de acontecimentos no meu fim de semana. Tem certas coisas que você vê e ouve falar que te fazem refletir mais sobre pessoas e fatos que nos cercam, nos fazendo ter plena noção de que tem horas em que julgamos o que é diferente de nós, sem saber o porque de todas essas diferenças. Se formos pensar bem, já somos diferentes daqueles em que moram na mesma casa que nós, sem falar então nos que moram no mesmo bairro, cidade, país e até em outros continentes. Todos sabemos disso, mas é realmente, na prática, difícil lidar com o que é diferente, e assim os desentendimentos e divergências culturais acabam existindo. E dessa forma começamos a julgar as pessoas, sem saber o que vem por trás de toda essa diferença.

Essa corrente de pensamentos começou ontem, durante a minha aula de alemão. Estávamos eu, Ju, Bárbara e João conversando sobre Natal. O João já morou por um ano na Alemanha, e a Bárbara morou por 6 meses no Canadá. Todos sabemos que é tradição no Natal, aqui no Brasil, a família toda se reunir na casa de algum parente, no dia 24 de Dezembro, e fazer aquela festa, com músicas, comes e bebes, ceia à meia-noite, reza e troca de presentes, com muitos abraços e contato físico. Perguntei então ao João como foi seu Natal na Alemanha, e como a família alemã costuma comemorar. Ele me disse que a as famílias também se reúnem no dia 24, mas que lá é de lei ir antes à Igreja, coisa que nem todas as famílias fazem por aqui, à meia-noite ceiam, trocam presentes, e logo vão dormir. Nada de festas longas e muito barulho. Já a Bárbara disse que seu Natal no Canadá foi um pouco mais triste. Disse que a cidade em que ficou se enfeita e prepara de forma maravilhosa para o Natal, mas que no dia 24 as famílias costumam não fazer nada. Ela me contou que ficou vendo filmes com sua mãe e irmã de intercâmbio, e que assim que acabou foram dormir, sem nada comemorar. Somente no dia 25 foram almoçar na casa de parentes, e aí sim rezaram e almoçaram. Tudo de forma bem formal, sem muitas delongas. Achei estranho e ela também disse ter se sentido triste nesse dia, mas parece que lá o natural é esse. Eles estranhariam bastante se viessem passar um Natal com nós brasileiros.

Passei o resto do sábado pensando nisso, até que à noite, antes de dormir, li um pouco do livro Berlin, 1945 que ando lendo. Meu namorado já o havia lido antes, e então costumamos conversar sobre alguns trechos que nos chamam a atenção. O livro retrata o pós guerra na Alemanha, ou seja, a ocupação dos aliados e as situações dificílimas pelas quais passou a população alemã. E justamente com relação a isso, meu namorado comentou que é devido a episódios como esse do pós guerra (estupros, roubos, assassinatos, agressões, e humilhações por parte dos aliados), e até mesmo durante a guerra (Nazismo e um ditador totalmente maluco e egoísta, como o Hitler), a população alemã, até hoje, é mais reservada e fria. Quando falamos de alemães vêm à cabeça de todos pessoas frias, arrogantes e sérias. Mas o que muita gente não sabe, é que são também pacientes e prestativos com quem chega de fora e fica perdido pela cidade ou tenta pronunciar a língua deles. É aí que temos que pensar que essa frieza e excesso de conservadorismo provavelmente deve-se há algum fato histórico. Fomos parar para pensar nisso ainda mais, após ler Berlin, 1945. Recomendo essa leitura, pois é através de fatos históricos que podemos perceber o que torna uma população com a cultura bem diferente da nossa.
Nós brasileiros nunca passamos por uma guerra em nosso território, mas estamos passando por uma guerra contra a violência, a corrupção e o tráfico. Será por isso que somos desconfiados? E se somos batalhadores e famosos por sempre darmos um jeitinho, será que é porque temos que nos virar, já que nosso país nem sempre consegue oferecer condições dignas a toda a sua população? Por outro lado, vivemos em um país ensolarado, bonito por natureza e sempre quente. Pode ser devido a isso também que somos alegres, falantes e calorosos. Já na Europa e Canadá o frio predomina em pelo menos 90% do ano, com tempo fechado. Podemos pensar que a seriedade pode vir a partir daí? Creio que sim, pois pesquisas dizem que o índice de suicídio nesses lugares é maior que em países tropicais. Dessa linha de raciocínio podemos tirar também conclusões sobre organização, pontualidade e formas de comemoração.

E hoje, vi um filme que só confirmou essa minha linha de raciocínio. O filme se chama O Contador de Histórias e se passa aqui em Belo Horizonte, na década de 70. No filme um menininho de rua acaba indo parar na FEBEM, por opção da própria mãe, e lá dentro acaba se tornando em um marginal e logo após em menino de rua. Sua sorte começa a mudar quando uma francesa que está no Brasil estudando resolve analisar sua história, para um trabalho na área pedagógica. Porém sua afeição pelo garoto a faz continuar ajudando, e o transforma em um homem honesto, estudioso e trabalhador. Hoje ele é considerado um dos dez maiores contadores de história do mundo. Dessa forma, fiquei pensando que o comportamento de toda uma vida pode mudar, se alteramos também o percurso de uma história. Se ficasse na rua como antes, poderia estar preso hoje. Como foi adotado e recebeu carinho, seguiu bons exemplos e aprendeu a ser uma pessoa de bem. E quem não pôde receber ajuda, que é o que acontece com a maioria? E quem realmente sofreu na vida, a ponto de se revoltar e partir para o lado criminoso? E quem realmente não tem outra opção?

Através desses três fatores em um final de semana, fiquei pensando que as diferenças existem, mas que por trás delas, existem histórias, existem porquês e existem divergências, e que nem sempre nosso destino depende de nós mesmos. Muitas vezes não temos escolhas, e em outras temos e seguimos, ou então deixamos de seguir pelo simples fato de que as circunstâncias não ajudam. Acredito que devemos pensar que devemos aceitar as diferenças, e que é um enriquecimento enorme para a alma ver o que tem por trás de cada história.

Obrigada, pessoal, pelos maravilhosos exemplos do fim de semana!
Se você tem uma opinião sobre esse assunto, deixe um recado ou me envie um e-mail: ro3086@yahoo.com.br

Até o próximo post!

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Romantismo em Lavras Novas


Hoje venho com uma dica de ouro para quem está a procura de um cenário perfeito para um descanso merecido junto daquela pessoa especial. Senhoras e senhores, eu estou falando de Lavras Novas, em Minas Gerais!
Todo mundo já sabe que o estado de Minas Gerais guarda entre suas montanhas as mais belas paisagens, certo? São cidades cercadas por montanhas, belas cachoeiras, arquitetura barroca, e cidades inteiras onde podemos respirar história. Opções não faltam, e quem conhece sabe bem do que estou falando. Cada cantinho de Minas fornece um atrativo diferente, de acordo com as necessidades e vontades de cada um, tendo algumas atrativos para todas. E quando os mineiros e visitantes querem saber de romantismo? Aí então, a maioria procura por Lavras Novas!
Lavras Novas pode ser considerada um município de Ouro Preto, a 118km da capital mineira. Com ruas e becos tranquilos, além de paisagens de tirar o fôlego, o pequeno vilarejo guarda para visitantes momentos inesquecíveis, e uma ótima oportunidade de descanso e de estar mais próximo da natureza! São serras, mirantes, cachoeiras - sendo uma delas inclusive chamada de Cachoeira dos Namorados - o parque do Itacolomi, represas e locais destinados a esportes radicais, tudo na mais perfeita condição para dias perfeitos de hospedagem.
E por falar em hospedagem, pousadas charmosas e românticas é o que não falta em Lavras Novas. São chalés e casinhas de madeira, ao estilo barroco, daquele jeito que qualquer casal romântico deseja: cortinas em estilo romântico nas janelas, lareira, aparelhos de fondue, fogão à lenha, cobertores, redes, banheiras de hidromassagem nas pousadas mais refinadas, aquele friozinho de inspirar qualquer um e, quando se abre a janela ao amanhecer, a vista é uma das serras, cobertas de neblina. Pássaros cantando, como Siriemas, também é comum por lá. São vários os casais que vão para lá, e todos voltam contando maravilhas do local.
Dentre tantas cidades aconchegantes que Minas oferece, Lavras Novas é mais um roteiro apaixonante, que com certeza vai atender as expectativas de qualquer casal que for visitá-la!
Para quem se interessou e deseja saber de maiores informações para uma futura visita, basta acessar o site abaixo:

http://www.lavrasnovas.com.br/

Até o próximo post!

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Arraial D'Ajuda Eco Park


Estava me lembrando hoje desse paraíso chamado Arraial D'Ajuda Eco Park! Quem vai visitar Porto Seguro não pode deixar de pegar uma balsa pela manhã e passar o dia nesse maravilhoso parque! Com atrações para toda a família e com o título de parque aquático mais arborizado da América Latina, o espaço conta com atrações para todos os perfis e para todas as idades. Quem curte adrenalina pode apostar em atrações como Tonga, dois toboáguas fechados, onde você pode escolher descer de forma lenta ou mais rápida, o Quereimbaba, que são dois toboáguas abertos, com inclinação máxima e uma vista divina de todo o cenário local, incluindo o mar de águas claras de Arraial D'Ajuda, e onde atinge-se uma velocidade incrível na hora da queda, além do Tambau, que é onde podemos descer em uma bóia grande, com cerca de 5 pessoas. É uma ótima oportunidade para se divertir com toda a família e amigos. Há também uma excelente piscina com ondas, de águas mornas e ao som de muita música. Para quem prefere um sossego, pode optar pelo Rio Lento, onde pode-se deitar em uma bóia e deixar a correnteza te levar por um caminho bastante arborizado, com muita sombra e belas paisagens, sem contar a piscina-playground, com a oportunidade de prática de esportes dentro d'água, como vôlei, beteca e basquete aquático. Para quem gosta de esportes radicais, a melhor opção é encarar uma Escalada, o Arvorismo, Rapel ou Tirolesa, todos contando com muita segurança e equipamentos de proteção.
O parque conta com uma incrível infra-estrutura, como banheiros, uma lanchonete bastante grande e cheia de variedades, além de bares e barracas com os mais variados tipos de comidas e bebidas. Para quem gosta de lembranças, há um quiosque com as mais variadas opções, como blusas, chaveiros, bibelôs e cartões postais, tudo se remetendo ao parque.
Fui ao Arraial D'Ajuda Eco Park duas vezes, de duas que estive em Porto Seguro. Acho realmente um desperdício ir tão perto e não visitar esse pedaço de natureza, diversão e descanso. Vale realmente à pena, me deixando ótimas lembranças e fotos maravilhosas. Foi um incrível descanso em família, que quero repetir por muitas vezes, sempre que puder!
Para quem se interessou, vou deixar aqui o link do site, para maiores informações:

http://www.arraialecoparque.com.br/default.asp

Pessoal, agora o blog Beira do Caminho está também no twitter! Sigam e fiquem por dentro de tudo o que é relacionado a viagens! @Beiradocaminho_
Então, boa diversão e até o próximo post!

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Inspirações de Walt Disney


Como uma eterna e incondicional fã de Walt Disney e suas obras, senti necessidade de elaborar um post levando em conta as várias inspirações que esse ídolo de muita gente, e seus estúdios, após sua morte, tiveram ao criar seus lindos e mágicos personagens! Andei lendo textos sobre lugares que foram usados como inspiração nos desenhos, e resolvi colocar aqui! Vamos lá então:

Castelo da Cinderela
O Castelo da personagem Cinderela, presente no parque Magic Kingdom, foi inspirado em um Castelo ao sudoeste da Baviera, na Alemanha. Isso mesmo, no castelo Neuschwanstein (em alemão, "Castelo novo Cisne de Pedra). É um castelo do século XIX, e considerado um dos maiores cartões postais da Alemanha.

Pinóquio
Este lindo filme Disney, tem como cenário uma pequena aldeia italiana, mas na verdade, seu cenário foi inspirado em uma aldeia medieval mais bem preservada da Europa, pertencente à cidade alemã Rothenburg-ob-der-Tauber. Walt Disney sentiu-se inspirado com suas janelas e portas pequenas, e foi neste cenário mágico que surgiu a ideia do cenário do filme Pinóquio.

Branca de Neve e os Sete Anões
Este belíssimo conto, que encanta todas as gerações tem sua versão original alemã, escrita pelos irmãos Grimm. Branca de Neve (em alemão Schneewittchen), tem uma versão original diferente da que conhecemos. No manuscrito original, uma rainha costurava, no inverno, ao lado de uma janela de negro ébano. Durante a costura, ela acaba costurando o dedo e três gotas de sangue caem na branca neve. Na mesma hora, a rainha pensou que se tivesse uma filha, ela gostaria de que fosse branca como a neve, rubra como o sangue e negra como o ébano. A partir daí, nota-se que a essência dessa linda história é a mesma, mas com essas diferenças, tidas como retoques por Walt Disney.

Zé Carioca
Este Papagaio com esteriótipo do brasileiro foi criado pelo próprio Walt Disney, em sua passagem pelo país. Sendo inspirado pelo jeito descontraído dos cariocas, e pelas piadas sobre papagaios que ganhavam as ruas na época, Walt Disney pensou no personagem tipicamente brasileiro dentro mesmo do Copacabana Palace Hotel. Esse personagem, mais do que mais uma belíssima crianção Disney, significa um elo entre Walt Disney e o Brasil.

Aladin
Aladin (em árabe ʻAlāʼ ad-Dīn) foi um personagem inspirado e criado de acordo com a mais famosa obra árabe, As Mil e uma Noites. Inclusive a história do desenho se passa na Pérsia, atual Irã, na Arábia. Através do desenho podemos conhecer as crenças, costumes e belas paisagens do local.

Hércules
Nome dado pelos antigos romanos aos heróis da mitologia grega. Daí veio o nome de mais um corajoso e encantador personagem Disney!

O Corcunda de Notre Dame
O Corcunda de Notre Dame teve inspiração o livro Notre-Dame de Paris, do autor Victor Hugo. Não preciso nem falar que a história tem como cenário a tão sonhada Paris de todos!

O Rei Leão
Esse lindo filme tem como cenário o coração da savana Africana, sendo os personagens os mais variados animais que compõe esse tipo de ambiente. É um aprendizado e tanto para a criançada!

Mulan
Narrando a lenda de Fa Mulan, essa história tem como cenário a China e seus Costumes, no período da China Imperial e a construção da grande muralha.

Bom, pessoal... o que eu sei que levou Walt Disney e sua equipe a se inspirarem foram esses! Bastante curioso né? Se alguém souber de mais alguma inspiração que eu não citei aqui, é só me enviar um e-mail! Participem!
Espero que tenham gostado!

Até o próximo!

Bibliografia: Wikipedia e Revista Viaje Mais

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Sentimentos em um Aeroporto


Hoje meu post será mais sentimental do que informativo, mas prometo não fugir do ponto principal deste blog!
Estive hoje com meu namorado no Aeroporto Internacional Tancredo Neves - para quem não sabe, Aeroporto de Confins, aqui em "Belo Horizonte". O aeroporto, seja ele qual for, me fascina desde pequena. Quando era criança costumava visitar o Aeroporto Carlos Drummond de Andrade - Aeroporto da Pampulha - mas como todos sabem, a grande maioria dos vôos de lá foram transferidos para o Aeroporto de Confins, devido a um considerável aumento no movimento. E como o Aeroporto da Pampulha é menor, não estava comportando todo esse volume, havendo portanto a necessidade da transferência.
O meu fascínio por aeroportos envolve tudo, o aeroporto em si, o movimento de pessoas, os barulhos dos auto-falantes, os painéis eletrônicos indicando qual vôo chega e qual vôo sai e, principalmente, os aviões e seus barulhos de turbina imponentes e que anunciam sua chegada ou sua partida. Eu gosto muito de aviões e seus mais diferenciados modelos e suas mais diferenciadas empresas atuantes. Cada parte do mundo tem sua marca singular e eu creio poder diferenciar umas das outras só pelas suas cores. Não sei explicar porque gosto tanto de aviões em si, mas creio que seja pelo fato de achar incrível máquinas tão pesadas levantarem vôo e seguirem soberanas, por cima das nuvens, dando total poder ao homem de estar em um lugar do outro lado do oceano em questão de poucas horas. Não há mais distância que não possa ser encurtada. Há quem não goste de viajar por esses meios. Tá certo que se cair, dificilmente alguém sobrevive, mas em comparação com o tanto de aviões que circulam pelo céu a todo segundo no mundo todo, é uma porcentagem desprezível. Mas cada um tem seus medos e isso não pode ser discutido, certo?
Hoje, enquanto andava pelo aeroporto, fiquei pensando o que ele representa em nossas vidas, a não ser o lugar onde aviões e pessoas transitam. Em um aeroporto, se prestarmos bem atenção, veremos de tudo: pessoas correndo para não perder seu vôo, pessoas impacientes na fila do check in, outras ansiosas para embarcar, ou até mesmo esperando alguém chegar. Há aquelas que estejam tristes por ver aquela pessoas querida partir, ao mesmo tempo em que outras estão tomadas de emoção por ver uma pessoa especial chegar! Há a alegria de viajar com a família e ter aquele merecido descanso, e também a preguiça e dor por estar viajando à trabalho, tendo que ficar longe daqueles que ama. Minha gente, o aeroporto, assim como uma rodoviária ou uma estação de trem, são lugares das mais fortes emoções, e isso hoje me fez pensar muito no quanto um lugar pode fazer essa diferença e causar as mais variadas sensações em alguém.
Pensei nisso tudo, pois senti na pele novamente as duas maiores emoções que tive no ano passado, que tiveram como palco o mirante do Aeroporto de Confins, quando me despedi do meu namorado que viajava para a Europa em um avião da TAP. Chorei como criança ao vê-lo partir, e chorei também ao ver seu avião aterrissar, trazendo-o de volta para mim. No mesmo lugar em que tudo me pareceu sem sentido, a felicidade voltou a ser completa, duas semanas depois. E enquanto eu o recebia na maior alegria, outros se despediam tristemente de seus parentes, que estavam embarcando em um American Airlines. E hoje, no mesmo Mirante dos sentimentos, vi um avião da TAP levar mais vários passageiros, parentes, pessoas queridas para o outro lado do Oceano Atlântico, deixando várias pessoas desoladas, com cara de paisagem vendo o avião ficar pequeno no imenso céu nublado, enquanto um jato da Gol chegava, deixando tantos outros eufóricos e ansiosos para ganhar um abraço há muito tempo não dado.
Em outras épocas, experimentei também sentimentos de tranqüilidade e felicidade por viajar com minha família, e aproveitar momentos com certeza inesquecíveis ao lado deles.
Eu não tinha hoje ninguém chegando ou partindo. Tinha ali comigo meu namorado abraçado a mim, minha família e amigos por perto, mas isso não me impediu de ser tomada pelos mais diversos sentimentos. Foi uma mescla de vários, mas o maior de todos foi um desejo, uma vontade de passar por todos eles ao mesmo tempo, enquanto a minha próxima parada, após Confins, for o outro lado do Oceano Atlântico, onde deposito sonhos, esperança e uma vontade de sempre passar por tudo isso de novo e de novo, toda vez que for e voltar!
Gosto de rodoviárias, estações de trem e principalmente aeroportos, pois são neles que colocamos à flor da pele os mais variados sentimentos e emoções que vivem dentro de nós, e onde são nossa porta de entrada para ampliarmos nossos conhecimentos e nossos mundos, que só nos engrandecem quando paramos para nos surpreender com tudo que é novo, e existe além de estradas, linhas férreas, e céus azuis. Além do nosso horizonte!

Até a próxima com um post não-sentimental... ou não, né! ;)

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